Era pré escola e tudo mera despreocupação,parquinho e balanço,
Um lugar quente,que no chão brotava ouro em tempos remotos.
Ali, onde a menina fingia escrever antes mesmo de aprender,torta!
Um dia de alegria,semanas de choro ao ir na escola.
Naquela cidade ,um amor brotou precoce,crianças descobriram a paixão,
sem entende-lo.
Beijinhos escondidos nos mergulhos daquela psicina,e as árvores tortuosas do grande cerrado,
Jogar bafo era divertido,figurinhas de jogadores de uma seleção brasileira,em que os atletas, ja nem são lembrados.
Ao brincar de casinha ela era mamãe,ele papai.
E a familia da mocinha achava tudo estranho,tudo cedo,como cedo ela era.
E em escola de freiras tudo soa pecaminosamente,sendo que eles nem sabiam o que era certo ou errado,pela sociedade,apenas sentiam que algo maior que o tamanho deles existia.
No alpendre da casa antiga olhos se encontravam,e o estojo era a ameaça da negação da garota que lhe contaram que idade ela não tinha.
Por dedicação as regras ela reprimia aquilo estranho.
Entre pés de tamarindo,amora,pequi e cavalos, a cabecinha voava.
A pré escola,um lugar em que "ba" tem som de bá e "la" de lá ,juntos formam "bala".
Mas a garota se mudou da terra tranquila.
E o tempo que não espera pessoa alguma,passava,e eles irão encontrar-se,após as vantagens tecnológicas que levaram ele a achar ela,e conversas de anos e todas as lembranças incrivelmente guardadas e deliciosamente inesquecíveis.
Hoje a mulher que com seus sonhos ainda maiores que ela,o homem com seus cálculos,no mundo que corre e corre.
Quantas coisas mudaram,mas a pueridade ainda esta guardada em suas almas,sem ser proibido.
Uma dia ao ver o feminino,masculino se espanta,seu rosto e risada ainda eram os mesmos (-que linda ela está!),mas sem coragem nem "öi" lhe falou.
Agora!Encontros que marcarão!
Sentidos amadurecidos e magia.Daquele pré amor.
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